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Inscrições abertas para o curso JPO/IPR Training Course for Practitioners Specializing in Patents

Como fruto da cooperação entre os Institutos de Propriedade Industrial do Brasil (INPI) e do Japão (JPO), foram oferecidas duas vagas para o curso JPO/IPR Training Course for Practitioners Specializing in Patents, que ocorrerá online de 18 de setembro a 15 de outubro e presencialmente em Tóquio de 30 de outubro a 7 de novembro de 2024.

“Nos últimos anos, as iniciativas de P&D e negócios tornaram-se cada vez mais globais e sem fronteiras, e a proteção da Propriedade Intelectual (PI) se tornou uma questão extremamente importante em todo o mundo. A proteção da PI é um fator chave para promover o investimento estrangeiro e a transferência de tecnologia, além de impulsionar o desenvolvimento industrial de uma nação. Por isso, o Escritório de Patentes do Japão (JPO) tem oferecido apoio vigoroso ao desenvolvimento de recursos humanos desde 1996 para reforçar a proteção da PI em países em desenvolvimento. O programa de treinamento no Japão é financiado pelo JPO, enquanto sua operação é confiada ao Instituto Japonês para Promoção da Invenção e Inovação (JIPII) e à Associação para Cooperação Técnica no Exterior e Parcerias Sustentáveis (AOTS).”  (texto do JPO)

O FORTEC é responsável por indicar ao INPI, exclusivamente dentre seus associados, os candidatos do Brasil que serão encaminhados ao JPO. As candidaturas recebidas serão avaliadas pela diretoria do FORTEC para indicação ao INPI.  Caso tenha interesse em participar, mas ainda não é um associado, basta solicitar sua associação através do site do FORTEC.

Para se candidatar ao curso, solicitamos aos associados interessados:
1. Leiam atentamente com atenção os pré requisitos para participação no curso, além dos documentos necessários para envio ao INPI – Informações Gerais sobre o JPO/IPR Training Program e Formulário JPO
2. Preenchimento do Google Forms com as informações solicitadas, incluindo o upload dos documentos solicitados pelo programa conforme as instruções constantes nas Informações Gerais sobre o JPO/IPR Training Program e no forms – https://forms.gle/r97reh7k6gTnqWu1A;
3. Envio do Forms preenchido para análise.

Os candidatos devem atender a todos os seguintes pré requisitos:
(1) ser indicado pelo Escritório de PI em seu país;
(2) estar envolvidos na área de DPI;
(3) ser graduado universitário e/ou ter experiência profissional equivalente;
(4) estar física e mentalmente preparados para um curso intensivo;
(5) não ser estudante em tempo integral ou pessoal das forças armadas;
(6) planejar continuar na mesma área após o curso;
(7) ter habilidade adequada em inglês para assistir às aulas e preparar relatórios. Se o nível de inglês for considerado insuficiente, será realizada uma entrevista por telefone;
(8) ter conhecimento considerável do sistema de DPI, com mais de três anos de experiência na área;
(9) ter menos de 50 anos de idade (negociável).

Data do Evento: 18 de setembro a 15 de outubro de 2024 online e 30 de outubro a 7 de novembro presencial
Formato: Híbrido
Local: Tóquio – Japão.
Organizadores: INPI e JPO
Inscrições até 12 de julho de 2024

Mais informações também na página do JPO: https://www.jpo.go.jp/e/news/kokusai/developing/training/index.html

FORTEC e Fundação Fórum fazem chamada conjunta para soluções tecnológicas

Ação é realizada em parceria com a Oiweek Campinas e permitirá que ICTs e NITs apresentem soluções no contexto do Campinas Innovation Week

O Fortec (Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia) e a Fundação Fórum Campinas abriram chamada para que sua rede de Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) e Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) associados inscrevam soluções tecnológicas para participarem do Campinas Innovation Week, evento a ser realizado entre os dias 10 e 14 de junho em uma iniciativa inédita de parceria entre vários atores que integra a agenda de comemorações dos 250 anos da cidade. A chamada está sendo operada em conjunto com a Oiweek Campinas.

As tecnologias inscritas comporão, gratuitamente, o Open Challenge durante a Oiweek Campinas, com acesso parcial ao speed dating, rodada de negócios do evento, podendo receber pedidos de reunião das empresas participantes. Há a possibilidade também da tecnologia ser selecionada para pitch nos palcos do evento e ainda de ampliação de exposição das instituições e tecnologias adquirindo pacotes com descontos especiais para o setor.

De acordo com Newton Frateschi, vice-presidente do Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação de Campinas, a iniciativa é uma oportunidade para conectar o conhecimento produzido pelas instituições a empresas do mercado. “A chamada tem foco em aproximar tecnologias desenvolvidas por ICTs e universidades a empresas em um ambiente de colaboração e aproximação já testado e aprovado em outras edições do Inova Trade Show, que é o matchmaking da Oiweek. Sabemos que é uma oportunidade e espaço potencial para realização de conexões com grandes atores do mercado, promovendo a inovação aberta”, destaca Frateschi.

As inscrições podem ser feitas até 26/05 (domingo), de acordo com as seguintes categorias e respectivos links de cadastro definidos pela 100 Open Startups, realizadora da Oiweek:

O Inova Trade Show é uma realização da Fundação Fórum Campinas que está em sua 10a edição. Neste ano, ela ocorre em dentro do Campinas Innovation Week, entre os dias 12 e 14 de junho, em Campinas. Para garantir a vaga de participação no evento, os interessados devem se inscrever gratuitamente no site.

Serviço
Inova Trade Show

Data: de 12 a 14 de junho de 2024

Local: Pátio Ferroviário De Campinas – Prédio do Relógio, Rua Dr. Sales de Oliveira, 1380, Vila Industrial – Campinas/SP

Inscrições gratuitas: Acesse o site

Fortec Regional Sudeste promove Grupo de trabalho para geração de conhecimento sobre o papel dos NITs no desafio da neoindustrialização brasileira

Com o início em 27/5/24, o Grupo de Trabalho (GT) vai formar massa crítica sobre o papel do NIT como agente de inovação no âmbito do desafio da neoindustrialização do país e discutir oportunidades e desafios no âmbito da interação ICT-empresas sob o olhar tanto da empresa quanto da Instituição Científica e Tecnológica (ICT).

O GT será liderado pela associada do Fortec Firjan, a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, por meio de seu Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT-Firjan) comandado por Gabriela Padilha. A Coordenação do GT será de Karla Montenegro, do CEE/Fiocruz e Cecília Hasner, da Prospective, atuais Coordenadora e vice-coordenadora da Regional Sudeste.

Aberto a participação de associados e não associados de todas as regiões do Brasil, o GT se reunirá por meio de três reuniões on line síncronas, nas segundas-feiras 27 de maio,  03 e 10 de junho, das 14 às 16 horas. Reuniões assíncronas podem ocorrer, a depender do andamento do trabalho do GT. Os participantes que integrarem todas as reuniões programadas receberão Certificado Fortec de participação. As inscrições no GT podem ser feitas até dia 27/5 meio-dia por meio deste formulário: https://shorturl.at/4HA13

Como convidados, o GT contará com a participação de duas empresas: Arcelor Mittal e BDM Ventures. As empresas apresentarão a visão empresarial sobre a interação Empresa-ICT, cases de sucesso e insucesso, desafios e oportunidades e participarão de amplo debate com os integrantes do GT.

Para apresentar o tema ‘O papel dos NITs na neoindustrialização brasileira’, o GT vai contar com a participação de Anapatrícia Vilha, pesquisadora da Universidade Federal do ABC (UFABC), assessora da FAPESP e ex-coordenadora da Regional Sudeste do Fortec.

Encontro Fortec Sudeste 2024: Os NITs na Neoindustrialização brasileira

Dentre os resultados esperados do Grupo de trabalho está a consolidação de relatório com percepções, recomendações e oportunidades para aprimorar a atuação dos NIT frente aos desafios impostos pela nova política industrial brasileira. O trabalho será apresentado pela Firjan no dia 18/06 no CDI da USP, anfitriã do Encontro Fortec Sudeste 2024. Veja a programação do evento e todas as atividades previstas: visitas técnicas ao ecossistema de inovação de São Paulo (USP, Mackenzie e Porto de Santos; minicurso sobre Acordos e Parcerias de CT&I; Exposição de livros e atividades de network e culturais em: https://fortec.org.br/fortec-sudeste-2024-programacao/

Para se inscrever no evento na USP, acesse aqui: https://doity.com.br/fortec-sudeste-2024-os-nits-na-neoindustrializacao-brasileira

Será produzido um Podcast, liderado pela Agência de inovação da USP, (AUSPIM) sobre o tema do evento e os resultados do Grupo de trabalho.

Faça parte deste grupo. Inscrições gratuitas até dia 27/5 (ao meio-dia) por meio do formulário: https://shorturl.at/4HA13

Pesquisa mostra heterogeneidade no atual panorama dos Núcleos de Inovação Tecnológica no Brasil

A pesquisadora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e vice-presidente do Fortec, Ana Torkomian, em meio ao anúncio do início do novo período de apuração de dados para a Pesquisa Anual Fortec de Inovação fez um balanço das informações e análises da série histórica da pesquisa elaborada pelo Fortec que afere características e atividades dos Núcleos de Inovação Tecnológica do Brasil (NITs).

A Pesquisa Fortec de inovação acumula uma série histórica de sete anos consecutivos. Como coordenadora desta pesquisa, como você avalia o nível de maturidade dos NITs do país segundo os dados da pesquisa? 

Percebemos que há grande heterogeneidade dos NIT quando comparamos diferentes indicadores. Com relação aos pedidos de proteção de propriedade intelectual, as regiões nordeste e sudeste têm médias parecidas, porém isso não se mantém quando são observados os licenciamentos, bastante superiores na região sudeste, seguida pela região sul do Brasil. Além disso, quando comparamos o tempo de existência dos NIT brasileiros, há grande dispersão nas respostas, com NITs entre 2 e 42 anos de vida. Já em relação à implementação das políticas de inovação, 9% dos respondentes ainda não haviam implementado nenhuma das 17 políticas pesquisadas, enquanto 25% possuíam mais de 12 políticas já estabelecidas, o que indica que o país abriga NIT com distintos graus de maturidade.

Como pode ser caracterizada a atuação dos NITs brasileiros? 

Os NIT brasileiros entendem que seus principais objetivos são: prestar serviço a inventores/pesquisadores da própria ICT; promover o relacionamento da ICT com empresas, instituições públicas e do terceiro setor e promover a difusão do conhecimento científico e tecnológico da ICT.

Depreende-se que os NIT têm como prioridade dar suporte aos inventores/pesquisadores da ICT (atender o público interno), fomentar parcerias com empresas (atender o público externo) e difundir o conhecimento por meio da proteção da PI e transferência de tecnologia. Outra característica importante é a área de dedicação dos colaboradores dos NIT. Vimos que 37,8% dos profissionais dos NIT atuam em atividades relativas à Propriedade Intelectual, o que indica uma dedicação maior para esta área em relação à área de Transferência de Tecnologia, à qual há uma dedicação de apenas 23,9% dos profissionais.

Os NITs brasileiros vêm conseguindo interagir com empresas potenciais parceiras para desenvolver em conjunto tecnologias geradas na ICT?

Sim, por diferentes caminhos. Nos últimos anos houve um crescimento na atuação em atividades de transferência de tecnologia e de pesquisa colaborativa – com um pequeno decréscimo em 2022. Isso se reflete no acompanhamento das pesquisas colaborativas pelos NIT e nos acordos de licenciamento. No último ano, 49% dos NIT informaram que são responsáveis pela gestão de alguns dos projetos colaborativos de sua ICT, e quase 14% fazem a gestão de todos os projetos. A pesquisa mostra também que o número de NIT com licenciamentos vem aumentando ano a ano, e em 2022 tínhamos 38,2% dos NIT com acordos de licenciamento vigentes.

Segundo a pesquisa, qual tem sido o grau de sucesso no licenciamento da PI gerada e na Transferência de Tecnologia das ICTs brasileiras? 

Em 2022 12% das PI depositadas foram licenciadas e dos licenciamentos 44,6% geraram royalties. Mas esses valores são médios. Quando analisamos, por exemplo, a ICT com maior número de licenciamentos em 2022 a taxa aumenta, resultando em 53% de licenciamentos por PI protegida.

A criação de empresas spin off, geradas a partir de conhecimento advindo da ICT é uma realidade no Brasil? O NIT participa deste empreendimento?

Quase 55% dos NIT não têm conhecimento sobre as spin offs criadas a partir dos conhecimentos gerados pela ICT e 32% têm conhecimento parcial apenas. Acreditamos que ainda que a ICT estimule a criação de spin offs, isso não deveria acontecer à revelia de um contrato formal de licenciamento a ser gerenciado pelo NIT, mesmo que não oneroso.

Quais são as principais potencialidades e vulnerabilidades dos NITs segundo a mais recente Pesquisa Fortec de Inovação? 

Já temos no país uma massa crítica de NIT consolidados, com pessoal capacitado e importantes resultados sendo obtidos em termos de transferência de conhecimento e tecnologia, seja via licenciamento para empresas já estabelecidas, seja via spin offs acadêmicas. Isso gera um efeito demonstração da importância do papel desempenhado por esses NIT na promoção da inovação no Brasil, em articulação com outros atores do ecossistema de inovação.

Por outro lado, ainda há um grande caminho a ser percorrido. Boa parcela dos NIT foram criados sem a existência de recursos ou estruturas mínimas para o seu funcionamento adequado. Ainda assim, o número médio de funcionários vem aumentando nos últimos anos, indicando uma melhoria em suas estruturas.

Apesar de a maioria dos NIT respondentes informar que estão implementados (95,4%), menos da metade (38,2%) possuía contratos de licenciamento vigentes em 2022. Por outro lado, é possível observar que esse percentual do número de NIT vem aumentando a cada ano base da Pesquisa.

Outro ponto de vulnerabilidade, como já falamos, é o baixo número de NIT que acompanham a criação de spin offs, o que está relacionado também ao alto número de NIT que ainda não implementaram política a respeito da comercialização de PI por meio da criação de empresas spin-offs (60,5%). Aliás, os NIT ainda carecem de apoio e orientação acerca da implementação dessa e das demais políticas previstas na Lei de Inovação, tarefa na qual o FORTEC tem concentrado boa parte de seus esforços.

Mas eu gostaria de chamar a atenção para uma potencialidade importante que é o despertar dos NIT para a priorização dos objetivos estratégicos voltados para uma relação com a sociedade, tanto por meio do serviço a inventores e a promoção do conhecimento gerado pela ICT, quanto para a ampliação da relação com empresas, o que pode gerar resultados cada vez melhores em atividades que envolvam transferência de tecnologia e inovação.

A Pesquisa Fortec de inovação está em período de apuração de dados ano base 2023. Como os NITs têm acesso ao formulário de coleta?

Os NIT que têm participado regularmente da Pesquisa FORTEC de Inovação já receberam link individualizado para encaminhamento de seus dados. Nossa equipe, ao analisar as respostas pode identificar eventuais inconsistências, se for o caso, entra em contato com o responsável pelo envio das respostas para esclarecimentos de dúvidas. Ao final do prazo estabelecido para o recebimento das respostas, em 30/4/2024, é gerada a base de dados referente ao ano em questão, que subsidia a elaboração de um relatório, distribuído gratuitamente.

O link para preenchimento do formulário é requisitado por meio do e-mail inovacao@fortec.org.br

Fortec, MDIC e CNI promovem Conferência livre: “Propriedade intelectual e transferência de tecnologia para inovação e sustentabilidade” preparatória para a 5º CNCT&I

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) , a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (FORTEC) realizarão, no dia 26 de março de 2024, em Brasília, a conferência livre: “Propriedade intelectual e transferência de tecnologia para inovação e sustentabilidade”.

Serão discutidos e avaliados os desafios e oportunidades na interação entre a academia, indústria e governo em projetos de inovação, a partir da ótica da gestão da propriedade intelectual e da transferência de tecnologia.

A 5º Conferência Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação (CNCTI), será coordenada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação @mcti e conta com as conferências livres para que aspectos relevantes não deixem de ser destacados e debatidos para a construção dos documentos resultantes dos diversos eventos da V CNCTI.

A participação presencial é sujeita a lotação. A participação on line precisa de inscrição prévia: Inscreva-se aqui: https://mktcni.microsoftcrmportals.com/5cnctivirtual/

Os inscritos para participação virtual receberão o link da transmissão posteriormente.

Acesse a programação completa aqui: https://shorturl.at/noH46

 

FORTEC e WIPO/OMPI oferecem a associados treinamento em Patent Analytics

O treinamento de associados do FORTEC em Patent Analytics ocorreu no Rio de Janeiro, no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) do dia 27 ao dia 29 de fevereiro de 2024. Ministrado por Christopher Harrison e Lakshmi Supriya, da WIPO/Geneva, foram trabalhados assuntos como definições, objetivos, usos e valor agregado da análise de patentes; fluxo de trabalho e etapas da preparação de relatórios de prospecção em patentes; gamificação como linguagem de aprendizado; limpeza de dados; análise e visualização de dados; técnicas de narrativa e relato de histórias (storytelling); prós e contras das ferramentas comerciais e de código aberto, o papel da IA na análise de patentes e atividades práticas.

Ministrado por Christopher Harrison e Lakshmi Supriya, da WIPO/Geneva

A ação que integra o Eixo Ações Internacionais do Planejamento Estratégico do FORTEC foi negociada e implementada sob a coordenação da ex-presidente e membro do atual Diretório e Conselho Consultivo Shirley Coutinho, que pleiteou este treinamento à época em que exerceu a presidência do FORTEC, o qual se tornou viável neste momento graças ao aporte financeiro do Japan Patent Office (JPO) à WIPO/OMPI destinado à capacitação de profissionais em países em desenvolvimento. Segundo Shirley “o interesse foi grande, tendo sido recebidas 48 inscrições de associados do FORTEC e adotada a metodologia de seleção baseada nos pré-requisitos: domínio do idioma inglês, conhecimento e experiência em busca em bases de dados de patentes e redação ou análise de pedidos de patentes”.

Participaram vinte e seis associados do FORTEC; sete servidores do INPI e cinco profissionais de países da América Latina, sendo três do Chile e dois do Peru. Para Álvaro Martínez, da Universidade de San Sebastian, no Chile, as ferramentas apresentadas o permitirão poder trabalhar melhor a informação advinda de documentos de patentes, com consequente melhora na decisão em negócios, com o que concorda o também chileno Miguel Angel Cruz, do INPI do Chile, “algumas ferramentas apresentadas foram novas para mim, como por exemplo a de limpeza de dados. Outro ponto alto foi a técnica de “storytelling”. Vamos levar para o nosso dia-a-dia”, afirmou.

Já Cecília Häsner, empresária associada ao FORTEC e vice-coordenadora da Regional Sudeste, que destacou, em sua opinião, “o treinamento apresentou ferramentas úteis para disseminação e capacitação do uso de patentes como informação tecnológica e para a preparação de relatórios para tomadores de decisão”.  Häsner aponta que o treinamento foi excelente não só pelo conteúdo apresentado, mas também por propiciar a troca de experiências entre profissionais de diversas partes do Brasil e da América Latina.

Os materiais apresentados no treinamento serão disseminados por todo o Brasil pelos profissionais associados ao FORTEC, principalmente pelos que atuam como docentes do mestrado profissional do FORTEC, o PROFNIT. Silvia Uchoa, diretora do FORTEC e professora do PROFNIT que participou dos três dias do evento, conta que ficou satisfeita em encontrar os docentes Jaqueline Albino (UNEMAT) e Marcio Miranda (IFRO) e dois egressos do mestrado neste treinamento, Alexandre Euzébio (Porto de Santos) e Danilo Botelho (IFMT) “ é a certeza que houve interesse pelos temas e pelo aperfeiçoamento profissional”, destaca.

De 27 a 29 de fevereiro reuniu associados Fortec e convidados da América Latina

Na mesa de abertura, além dos especialistas da WIPO estavam o Cônsul do Japão no Rio de Janeiro Takashi Manabe; o Diretor de Patentes, Programa de Computador e topografias de circuitos integrados do INPI, Alexandre Dantas, a responsável pelo Escritório da WIPO/OMPI no Rio de Janeiro, Isabella Pimentel, o Presidente do FORTEC, Gesil Amarante, a Vice-Presidente Ana Torkomian e todos os integrantes da atual Diretoria, Juliana Crepalde, Jaqueline Albino, Maria do Socorro Coelho, Silvia Uchoa e Vinícius Faria, além da ex-presidente Shirley Coutinho.

INPI e Fortec assinam acordo de cooperação técnica

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No dia 27 de fevereiro, o presidente do INPI, Júlio César Moreira, e o presidente do Fortec – Associação Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia, Gesil Amarante, assinaram Acordo de Cooperação Técnica (ACT) entre as instituições com período de vigência de cinco anos.

O ACT visa à expansão e ao aumento do uso do sistema de Propriedade Intelectual (PI) por empresas e instituições científicas, tecnológicas e de inovação (ICT), bem como o incremento de resultados em transferência de tecnologia.

Júlio César Moreira e Gesil Amarante

A cooperação definida no acordo prevê:

  • Capacitação dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NIT) com foco em atualização do conhecimento em PI e formação de multiplicadores de conteúdo no tema;
  • Identificação de profissionais de NIT com experiência em transferência de tecnologia para compartilhar seu conhecimento com os mentores do INPI;
  • Participação do INPI em eventos do FORTEC;
  • Apoio mútuo na interlocução entre INPI e FORTEC com outros atores do Sistema Nacional de Inovação;
  • Realização de pesquisas e trabalhos, em cooperação, pelo INPI e pelo FORTEC.

Fonte: https://www.gov.br/inpi/pt-br/central-de-conteudo/noticias/inpi-e-fortec-assinam-acordo-de-cooperacao-tecnica